Previsível - O incêndio e desabamento de um prédio, no centro de São Paulo, foi uma tragédia que podia ter sido evitada. A falta de políticas públicas de habitação para a população de baixa renda provoca as ocupações, e a existência de prédios ociosos, na área central da maior cidade do país, é um indicador importante de que existem muitas casas sem ninguém dentro e muita gente sem casa.
Piora - Não há como dizer que alguém provocou a tragédia. Tudo indica que o incêndio e o desabamento ocorreram por causa de condições precárias que foram se agravando, com o decorrer do tempo. O abandono dos poderes públicos contribuiu para que as condições de moradia se tornassem mais perigosas. A situação de risco tende a piorar, com os cortes de gastos promovidos pelo governo sem voto.
Infraestrutura - A área onde estava localizado o prédio que desabou é muito valorizada. Nas proximidades funcionam equipamentos públicos de qualidade e a região conta com boa infraestrutura urbana. Não tenho informações sobre o preço do metro quadrado naquele bairro, mas é simples de imaginar que o valor deve ser bem alto.
Especulação - É previsível que, no mesmo local e em pouco tempo, sejam erguidos prédios de apartamentos, que serão comercializados a preço de mercado, gerando lucros fabulosos para a especulação imobiliária. O desleixo oficial, com esse desfecho, terá favorecido a incorporação da área por empresas e empresários do setor da construção civil.
Crime - Não há como acusar ninguém, formalmente, pelas mortes ocorridas na tragédia. Os beneficiários dela, no entanto, sempre serão identificáveis. A especulação não riscou o fósforo que provocou o incêndio, mas obterá lucros exorbitantes, provenientes da comercialização de unidades habitacionais que, muito provavelmente, serão construídas no local.
Piora - Não há como dizer que alguém provocou a tragédia. Tudo indica que o incêndio e o desabamento ocorreram por causa de condições precárias que foram se agravando, com o decorrer do tempo. O abandono dos poderes públicos contribuiu para que as condições de moradia se tornassem mais perigosas. A situação de risco tende a piorar, com os cortes de gastos promovidos pelo governo sem voto.
Infraestrutura - A área onde estava localizado o prédio que desabou é muito valorizada. Nas proximidades funcionam equipamentos públicos de qualidade e a região conta com boa infraestrutura urbana. Não tenho informações sobre o preço do metro quadrado naquele bairro, mas é simples de imaginar que o valor deve ser bem alto.
Especulação - É previsível que, no mesmo local e em pouco tempo, sejam erguidos prédios de apartamentos, que serão comercializados a preço de mercado, gerando lucros fabulosos para a especulação imobiliária. O desleixo oficial, com esse desfecho, terá favorecido a incorporação da área por empresas e empresários do setor da construção civil.
Crime - Não há como acusar ninguém, formalmente, pelas mortes ocorridas na tragédia. Os beneficiários dela, no entanto, sempre serão identificáveis. A especulação não riscou o fósforo que provocou o incêndio, mas obterá lucros exorbitantes, provenientes da comercialização de unidades habitacionais que, muito provavelmente, serão construídas no local.
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