Dirceu - O anúncio midiático da volta de José Dirceu à prisão é um artifício dos grandes veículos de comunicação para encobrir o envolvimento de golpistas em denúncias e suspeitas de corrupção. As notícias negativas sobre figuras públicas do PT funcionam como tentativas de demonstrar a inocência de golpistas. No caso de Dirceu, no entanto, a ideia midiática é a de criminalizar o conjunto do PT e a esquerda. Ele é uma liderança importante, e a sua detenção é uma tentativa inútil de aprisionar ideias de mudança e de transformação da sociedade, defendidas por Zé Dirceu, e assimiladas por militantes e ativistas do PT e da esquerda.

Especulação - Os grandes veículos de comunicação buscam forçar uma divisão no PT e na esquerda. A insistência em relação a um inexistente "plano B" chega a ser irritante. O cálculo eleitoral de governadores, que carecem de um palanque para suas campanhas, não é incompatível com a defesa da candidatura do presidente Lula. As candidaturas presidenciais de partidos políticos aliados ao PT não ignoram o fato de que a possibilidade real de vitória eleitoral da esquerda em 2018 é com a candidatura do presidente Lula.
Condenações - O golpismo aposta no entendimento limitado de que existe uma infalibilidade do judiciário. É muito difundida a ideia de que réu condenado (e preso) é, necessariamente, culpado. O raciocínio, não é uma unanimidade na opinião pública e na população. O presidente Lula continua liderando todas as pesquisas de intenção de voto, ainda que esteja preso e que tenha sido condenado. Isto significa que as decisões judiciais não gozam de credibilidade junto à população, e que podem ser modificadas.