sábado, 23 de dezembro de 2017

Luta de classes

Ofensiva golpista - O sistema capitalista já teve a iniciativa de patrocinar a organização da compra e venda da força de trabalho, com a implantação de regras para a contratação de trabalhadores pelas empresas. Ao estabelecer regras para a contratação, instituindo a carteira profissional e legalizando os sindicatos de trabalhadores, o capitalismo pretendeu reforçar o controle da negociação das relações de trabalho, fixando o poder público como mediador dessas relações. O sistema funcionou (e rendeu lucros) por determinado tempo, mas se esgotou,e a garantia da lucratividade do capitalismo, hoje, depende da supressão dos direitos estabelecidos nos anos 40 do século passado.

Contra ofensiva - O golpismo, comandado pelo governo sem voto, é o comandante de medidas supressivas de direitos. Os movimentos sociais populares e os sindicatos de trabalhadores, por outro lado, não devem aceitar passivamente a ofensiva do capitalismo. As votações parlamentares favoráveis ao golpismo devem ser contestadas pelas urnas das eleições de 2018 que devem consagrar o presidente Lula como vencedor. O líder operário, que está à frente de todas as pesquisas de opinião, significa o contraponto mais importante à ofensiva golpista. A eleição do presidente Lula pode significar o cancelamento  de todas as medidas do golpismo e a vitória do entendimento de que os seres humanos são pessoas portadoras de direitos e não meros objetos de lucratividade do capitalismo.

Conteúdo - A política tradicional busca retirar o conteúdo classista da eleição presidencial de 2018. O presidente Lula é apresentado, na mídia tradicional, como mais um candidato. Os movimentos sociais populares e os sindicatos de trabalhadores devem intensificar as mobilizações, no sentido de estabelecer uma realidade que seja favorável à maioria da população brasileira, com a revogação das medidas supressivas de direitos e com o aprofundamento das mudanças iniciadas nos dois primeiros mandatos do presidente Lula.

Fim de ano - Mais um ano está próximo de terminar. O momento de congraçamento entre as pessoas não é capaz de esconder o sentido comercial que a publicidade procura dar ao período. O discurso golpista, que busca vender um mundo de maravilhas, acha terreno fértil na mente consumista de parte das pessoas. O sentido de solidariedade, no entanto, não está totalmente sepultado. O sentido comercial se choca com o espírito de justiça de parcela significativa da população. O enfrentamento de ideias vai definir, no futuro, se seremos um conjunto de pessoas cada vez mais consumistas ou crescentemente solidárias. Eu aposto na luta pela igualdade e pelo reforço da solidariedade.

Solidariedade - Estive hospitalizado durante mais de trinta dias e pude verificar, durante todo o período de internação, o sentido da solidariedade manifestado por pessoas que partilham a mesma fé e a mesma ideologia. Esta constatação reforça a minha convicção de que a solidariedade vai vencer a briga ideológica contra o consumismo desenfreado propagandeado pelo capitalismo na mídia tradicional. Mesmo depois de ter saído do hospital, tenho sido objeto do cuidado de amigos e companheiros preocupados com minha recuperação. A todos e a todas um grande abraço e feliz 2018. 

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