
Seletividade I - A lógica não vale para figuras públicas de outros partidos políticos. Ao mesmo tempo em que as ameaças do empresário dedo duro chegavam ao conhecimento público, denúncias e suspeitas contra o candidato presidencial tucano foram enviadas à Justiça Eleitoral, saindo do foco da operação "Lava a Jato", o que evita qualquer possibilidade de prisão imediata do tucano que perdeu o direito a foro privilegiado, ao renunciar ao cargo de governador do estado de São Paulo para concorrer à presidência da república.
Seletividade II - Amigos do presidente ilegítimo, flagrados com dinheiro de procedência duvidosa, e acusados de fazerem parte de um esquema de financiamento de campanhas eleitorais do PMDB, também foram beneficiados pelo poder judiciário, beneficiados com a negativa de expedir mandado de prisão contra eles. Aconteceu a mesma coisa com amigos de Eduardo Cunha.
Exclusão midiática - No dia de ontem, 11 de abril, aconteceram manifestações públicas em vários pontos do país. A mídia tradicional silenciou sobre os protestos contra a prisão do presidente Lula. Os protestos tiveram a participação de milhares de pessoas, mas, para os grandes veículos de comunicação, é como se eles não tivessem acontecido. A prática da exclusão midiática torna mais claro o comprometimento da mídia tradicional com o golpismo.