domingo, 21 de outubro de 2018

Mentiras e conivências

Mentiras - O "coiso" construiu sua candidatura com base em mentiras. Agora se sabe, talvez tardiamente, que a veiculação de notícias falsas foi financiada por doações irregulares. É provável que a Justiça Eleitoral, utilizando instrumentos usados recentemente, resolva decretar a proibição de uso de materiais mentirosos e excluindo notícias falsas espalhadas pelas redes sociais.

Automático - A contratação dos serviços de "disparo automático" de mensagens, com o objetivo explícito de favorecer uma candidatura, configura crime eleitoral e, as empresas contratantes podem ser punidas. Mas isso pode acontecer muito tarde, e o beneficiário das mentiras pode já ter se favorecido do esquema ilegal. 

Financiamento - Empresas contratantes, publicamente antipetistas, realizaram doações ilegais à campanha do "coiso". A ilegalidade flagrante, desgraçadamente, pode ficar sem punição. A mídia tradicional está minimizando o delito, e as decisões judiciais podem não acontecer em tempo hábil, uma vez que o poder judiciário é parte do golpe e, portanto, excessivamente tolerante com as mentiras e ilegalidades do "coiso".

Seletividade - A escalada de ódio dos seguidores do "coiso" tem contado com a conivência explícita da mídia tradicional. Os atos violentos são realizados somente por um lado, mas o noticiário dos grandes veículos de comunicação insiste em afirmar que existem "dois lados violentos". Tratar o fascismo como parte integrante da democracia, dando legitimidade a ele, é equivalente a reconhecer que atos violentos são justificáveis. O candidato, que afirma não ter controle sobre os atos de seus seguidores, e os grandes veículos de comunicação estão, igualmente, com as mãos cheias do sangue das vítimas da violência.

Preocupante - O mais grave da disputa eleitoral, no entanto, é o efeito odioso e insano que a propaganda irregular e a conivência midiática causou nas pessoas. É assustador ver pessoas defendendo a homofobia, a misoginia e o machismo como se fossem valores normais. É revoltante verificar que muita gente normal, e supostamente inteligente, engoliu mentiras como o "kit gay" (que nunca existiu) ou o "fechamento de igrejas" (que nunca foi planejado). É aterrorizante ver amigos e parentes apontando o dedo para petistas, chamando-nos de ladrões ou acusando-nos de abortistas.

Decisão - Tenho orgulho de fazer parte da geração de homens e mulheres que participam da construção do PT. Defendo a candidatura de Fernando Haddad à presidência da república, com base nas minhas convicções e nas políticas públicas de inclusão social implantadas entre 2003 e 2014. Nesta última semana da campanha eleitoral, será muito importante conversar com as pessoas e defender nossos projetos para o país. O ódio e a insanidade do fascismo serão superados pela exposição de ideias e o Brasil será feliz de novo.

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