Ameaça - Uma parlamentar apoiadora do "coiso" está anunciando, nas redes sociais, que se houverem protestos contra o anunciado aumento das tarifas do transporte coletivo, haverá repressão. A bravata fascista tem a intenção de evitar que ocorram manifestações, e se dirige, especificamente, ao PT, a quem a deputada atribui a promoção de um "quebra-quebra" contra o aumento das passagens.
Sem medo - Mesmo com as ameaças, os protestos devem ocorrer, porque as condições do transporte público são sofríveis em vários pontos do país, e as tarifas se tornaram impagáveis, faz algum tempo. As manifestações contra mais um aumento serão protestos em defesa dos interesses da população, e vão contar com apoio e participação de todos os que estão ao lado dos interesses do povo. O Partido dos Trabalhadores estará presente, como em todas as lutas populares.
Fascismo - As ameaças da deputada representam o aspecto urbano da violenta ofensiva fascista contra os movimentos sociais populares. O governo do "coiso" está tentando aprovar projeto de lei que tem o objetivo de legitimar as ações de pistoleiros na zona rural e, com isso, favorecer a atuação do latifúndio. Para isso ele conta com o silêncio complacente dos grandes veículos de comunicação.

Contraposição - A ofensiva violenta no meio rural vem sendo enfrentada, de forma heroica, por integrantes da Pastoral da Terra (CPT), do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O heroísmo, no entanto, é insuficiente para derrotar as intenções do governo fascista. O objetivo do fascismo também se dirige ao meio urbano. É urgente unificar a resistência dos trabalhadores do campo e da cidade, que é a forma mais eficaz de se contrapor a essa legitimação do crime contra os seres humanos.