quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Racismo e exclusão

Insanidade - O desenvolvimento de ideias insanas teria menos sucesso se não fosse a contribuição dos grandes veículos de comunicação. O exemplo mais visível é o noticiário sensacionalista sobre violência. Os bairros mais retratados se localizam nas periferias e os mortos, em sua maioria, são pretos e pobres. Existem pessoas que sempre pensaram de acordo com o que quer a classe dominante, mas, com a eleição do "coiso", elas se sentiram encorajadas a assumir, publicamente, o seu lado canalha e desumano.

Racismo - O episódio sobre o início da vacinação é um exemplo de como isso acontece. A primeira pessoa a ser imunizada foi uma enfermeira negra, moradora do bairro de Itaquera, na zona leste da cidade de São Paulo. Pessoas que têm ligação com o bairro celebraram o fato. Teve até quem sugerisse uma placa com os dizeres "a imunização começou aqui". Integrantes da luta das mulheres, profissionais da saúde, servidores públicos e combatentes contra o racismo também comemoraram. Mas seguidores do "coiso", e racistas em geral, fizeram do episódio uma forma de mostrar o caráter excludente e desumano de suas ideias.

Exclusão - O processo de imunização da população é longo e trabalhoso. Até que a vacinação chegue a, pelo menos, 70% da população, o risco de contaminação ainda estará presente. Todos os cuidados com higiene pessoal e isolamento social continuam necessários. O combate à pandemia é uma ação coletiva da humanidade. Os governos devem colaborar com o processo de imunização, mas, no caso do Brasil, não é isso o que acontece. Desde o início da pandemia, o "coiso" vem negando o perigo da contaminação. Em relação à vacina, ele próprio e seus auxiliares criaram conflitos diplomáticos com os produtores de insumos, e isso pode prejudicar a importação de componentes da vacina.     

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