sexta-feira, 6 de abril de 2018

A insanidade golpista e a reação legítima dos petistas

O momento e o futuro - A decretação da prisão do presidente Lula é mais uma etapa de um período histórico que terá, para o futuro, muitas consequências e desdobramentos. O rigor da resistência militante será determinante para recompor, em termos civilizados, o debate sobre o futuro. O conteúdo libertário das manifestações em defesa da democracia e do presidente Lula serão importantíssimos para limitar as ações suicidas de hordas selvagens, influenciadas pela mídia tradicional e pelo golpismo. A calma não é uma atitude simples em momentos como esse. Não é um pedido simples de se fazer à militância petista nem fácil de ser atendido por ela, especialmente porque, em muitos casos, reações violentas serão provocadas por ações insanas de bárbaros antipetistas, como a que aconteceu, na noite de ontem, em frente à sede do Instituto Lula; e os episódios registrados nas vizinhanças do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Mídia e violência - Para ilustrar notícias de reações de petistas, vários jornais, revistas e sites mostram um homem banhado em sangue; para se referir a uma suposta reprovação ao PT, a mídia tradicional divulga uma foto de moradores de um prédio protestando contra militantes. Para falar da confrontação entre PT e mídia, os grandes veículos de comunicação divulgam a foto de um homem, vestido de vermelho, atirando um objeto, que se parece com uma pedra, contra jornalistas que trabalham na cobertura da manifestação em defesa do presidente Lula, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A apresentação midiática dos episódios é uma indicação de como será a atuação dos grandes veículos de comunicação nesse período da nossa história. Vão incitar a violência de hordas antipetistas, e sempre vão atribuir o ódio a petistas agredidos e afrontados.

Incitação ao ódio - O juiz de Curitiba decretou a prisão do presidente Lula, com o objetivo de legitimar as ações das hordas antidemocráticas. A ordem judicial foi comemorada por figuras públicas antipetistas, numa outra forma de incentivo a atos violentos. Os efeitos da incitação ao ódio só serão conhecidos posteriormente. O golpismo conta com ações violentas intempestivas para legitimar seu discurso. Adversários e inimigos do PT vão incentivar seus seguidores e simpatizantes a serem violentos contra militantes do nosso partido. A militância petista não tem sangue de barata e, certamente, não vai aceitar as agressões passivamente, oferecendo a outra face. O cenário pretendido pelo golpismo é semelhante ao banho de sangue, descrito recentemente pelo comandante do exército brasileiro. Nos casos posteriores à ordem de prisão do presidente Lula, a mídia tradicional já escolheu os petistas como culpados. 

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