quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Para enfrentar o conservadorismo

Ataques - A invasão da embaixada da Venezuela em Brasília, feita com apoio explícito do governo fascista do Brasil, é uma clara provocação à comunidade internacional. O apoio ao crime fica claro por causa do envio de representante do Ministério das Relações Exteriores para lá, com a missão de "legitimar" a invasão e de expulsar da sede da representação diplomática os representantes oficiais do país vizinho.

Resistência I - O golpe na Bolívia e a invasão da embaixada da Venezuela são emblemáticos da ofensiva conservadora. Quando o avanço do conservadorismo não é viabilizado pelas urnas (como aconteceu no Brasil em 2018), o caminho é o das armas e da violência. Felizmente isso não acontece sem resistência.

Resistência II - Na Bolívia e em vários outros países, a população resiste em defesa de suas demandas e reivindicações. Em Brasília, na embaixada da Venezuela, os representantes legítimos do governo de Nicolás Maduro rechaçaram a invasão, e os apoiadores do presidente auto-proclamado daquele país deixaram o local no final da tarde desta quarta feira.

Vitórias - A libertação do presidente Lula e a resistência em vários países são indícios de que os rumos podem mudar. Não existe possibilidade, no entanto, que a mudança aconteça automaticamente. Para que prevaleça a vontade da maioria da população será necessária uma mobilização permanente em defesa das demandas das classes populares e em defesa da democracia.

Unidade - Além da mobilização permanente, para fazer o enfrentamento com o conservadorismo será necessária a construção (e consolidação) de uma ampla frente que reúna todas as pessoas que se opõem ao conteúdo da política fascista. No Brasil, especificamente, é urgente a união dos que não tem compromissos explícitos com o mercado financeiro e que, especialmente por isso, são defensores dos direitos assegurados pela constituição de 1988.

Diversidade - Unidade e frente ampla, no entanto, não podem ser confundidas com diluição e capitulação. É essencial que as ideias libertárias e socialistas estejam sempre presentes, e que, com o fortalecimento da democracia, possam ser assimiladas pela população. É muito importante que a luta democrática sirva para a reafirmação da diversidade e que, ao mesmo tempo, seja instrumento de luta por demandas e reivindicações que o governo fascista pretende suprimir.            

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