domingo, 8 de abril de 2018

Os sonhos nunca serão encarcerados

Seletividade - O discurso de adversários e inimigos do presidente Lula, concentra-se na corrupção de mandatários eletivos, mas dirige seus ataques ao Partido dos Trabalhadores e a seus integrantes. A seletividade não ocorre apenas entre inimigos e adversários declarados do PT. A exposição midiática recorrente de figuras públicas petistas fizeram com que a identificação do PT com a corrupção política fosse incorporada pelo senso comum. A narrativa sobre corrupção foi utilizada contra o PT e contra a esquerda, através dos meios de comunicação, com o objetivo de reforçar o golpe contra os direitos da maioria da população brasileira. O mesmo expediente já foi usado outras vezes (contra Getúlio Vargas e contra João Goulart, por exemplo), e teve o mesmo objetivo de desmontar políticas públicas de inclusão social e de favorecer o capital internacional.

Mobilização - O mandado de prisão, expedido pelo juiz de Curitiba, teve o objetivo de promover a humilhação pessoal de uma figura pública do PT e, ao mesmo tempo, de envergonhar os que o defendem e que lutam pelos mesmos sonhos do presidente Lula. Ele deixou de ser uma pessoa para se tornar, diante do país, a expressão viva de um projeto de sociedade onde exista justiça e igualdade. A quantidade de pessoas que se mantiveram na vigília de São Bernardo do Campo é uma demonstração da identidade do povo com o presidente do povo. Não existe outra figura pública capaz de produzir mobilização dessa dimensão. A liderança nas pesquisas de opinião, e a possibilidade de vitória eleitoral, ainda no primeiro turno, provocaram a ira do golpismo e a decretação da prisão, mas, ao mesmo tempo, atiçaram a disposição de lutadores que sonham o mesmo sonho de igualdade e de justiça do presidente Lula. E os sonhos sempre serão livres. Nunca serão encarcerados.

Mídia - Os grandes veículos de comunicação deram destaque a comemorações de antipetistas sobre episódios que envolvem o presidente Lula. Um brinde às 17 horas da sexta feira, com participação minguada e diminuta, celebrou sua condição de "foragido". A oferta de cerveja grátis, feita pelo proprietário de um prostíbulo de luxo, buscou destacar a expedição do mandado de prisão como momento importante. E o espoucar esparso de fogos de artifício, quando da sua condução para Curitiba, pretendeu amplificar o antipetismo e a reprovação ao presidente Lula. O esforço da mídia golpista, no entanto, não teve sucesso. A insensatez dos que celebram, com champanhe, a punição de um ex-presidente, a maluquice de um gigolô, oferecendo bebida alcoólica de graça, e a insanidade de fogueteiros eufóricos não foram maiores nem mais importante do que a vigília em São Bernardo do Campo. Os sonhos de milhões de brasileiros e brasileiras são maiores do que o golpismo e, apesar da prisão do presidente Lula, continuamos sonhando, e lutando para transformar sonhos em realidade.

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