
Objetivos - A esquerda brasileira já viveu momentos muito importantes. Referências de massa como o presidente Lula, no entanto, nunca existiram na nossa história. Os ataques a ele não se restringem a uma perseguição pessoal, comandada pelas classes dominantes, ainda que isso exista, de fato. O objetivo da ofensiva golpista não é somente o de atacar a figura pública encarnada na pessoa dele. O que eles querem derrotar é a retomada e ampliação de direitos sociais, com o atendimento demandas e reivindicações populares, o que se tornaria realidade em um terceiro mandato do presidente Lula.
Articulação - Mesmo diante dessa situação difícil, a ação institucional não pode ser abandonada. O essencial é que os movimentos sociais populares e os sindicatos de trabalhadores saibam combinar as iniciativas institucionais (no parlamento e nos tribunais) com fortes mobilizações de massa. O papel do PT e da esquerda deve ser o de reforçar, em todos os momentos, as mobilizações populares e dos sindicatos de trabalhadores, em articulação com as ações institucionais. O adiamento da implantação da reforma da previdência para os servidores municipais de São Paulo demonstrou que é possível barrar o golpismo, se houver articulação entre os parlamentares identificados com as causas populares e os movimentos sociais mobilizados.