
Propaganda II - A propaganda dos beneficiários do golpismo é reveladora da lucratividade dos negócios e evidencia a possibilidade de que quem não se enquadrar nessa lógica pode amargar uma sucessão de prejuízos. O plantio de culturas que fazem a lucratividade do agronegócio, o funcionamento dos postos de pedágio e a administração de linhas de metrô dependem de mão de obra humana, e é por isso que o golpismo precisa desregulamentar a contratação de trabalhadores, suprimindo direitos conquistados ao longo do tempo. A propaganda televisiva, assim, é um componente importante para a divulgação da lucratividade empresarial e pretende contribuir para a disseminação do sucesso do governo sem voto que, na verdade, beneficia minorias, para ampliar os investimentos na publicidade da mídia tradicional.
Propaganda III - A supressão de direitos trabalhistas beneficia empresas privadas e as mudanças que visam o enxugamento do aparato estatal têm o objetivo de produzir sucessivos superávits primários, destinados ao pagamento da dívida pública, cujos papéis estão em poder de bancos e empresas do mercado financeiro. O congelamento de gastos públicos e o corte de investimentos sociais são exemplos de favorecimento explícito do mercado financeiro, o que possibilita o aumento de investimentos em publicidade e propaganda, para alegria da mídia tradicional.
Propaganda IV - A publicidade oficial, sob a orientação do golpismo, também serve aos interesses do lucro empresarial privado. Um programa governamental, destinado ao aprendizado profissional de jovens, aparentemente benéfico a quem pretende ingressar no mercado de trabalho, pode legalizar a exploração de mão de obra de jovens e adolescentes. Com a justificativa de possibilitar o acesso dessas pessoas ao mercado de trabalho, esse tipo de programa oficial pode favorecer ações criminosas de empresas e empresários.
Propaganda IV - A publicidade oficial, sob a orientação do golpismo, também serve aos interesses do lucro empresarial privado. Um programa governamental, destinado ao aprendizado profissional de jovens, aparentemente benéfico a quem pretende ingressar no mercado de trabalho, pode legalizar a exploração de mão de obra de jovens e adolescentes. Com a justificativa de possibilitar o acesso dessas pessoas ao mercado de trabalho, esse tipo de programa oficial pode favorecer ações criminosas de empresas e empresários.