Legitimando o ódio - A mídia tradicional pretende legitimar um sentimento irracional, que produz expressões como a de uma senhora que, em relação ao presidente Lula afirmou que "deveriam ter seguido o conselho de jogar fora do avião". No mesmo comentário, a pessoa se refere aos apoiadores do presidente Lula como "seguidores imbecis". Em comentários veiculados em sites e portais dos grandes veículos de comunicação, não é incomum que o presidente Lula seja apontado como "criminoso da pior espécie, psicopata e baderneiro". Os comentários se referem aos apoiadores dele como "jumentos encantados, desocupados e vagabundos". Está evidente que a sentença condenatória do presidente Lula aconteceu por encomenda do golpismo. Não existem provas contra ele. Os autores de expressões de ódio, mesmo assim, estão vendo seus comentários serem veiculados nos grandes veículos de comunicação, em quantidade desproporcional à sua real existência na sociedade brasileira, e isto vai disseminando, na sociedade, o sentimento de ódio que dispensa qualquer argumento mais racional ou lógico.

Organização e esperança - Ao contribuir para a disseminação do ódio, o antipetismo midiático ignora o fato de que o presidente Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto, e que o PT é o partido político da preferência da maioria da população brasileira. Desconsidera o fato importante de que os apoiadores do presidente Lula são homens e mulheres que lutam por um país melhor para todos e todas. Sindicalistas e integrantes de movimentos sociais populares compõem a base organizada do apoio ao presidente Lula, mas essa representação não explica a totalidade da simpatia que ele tem na população. As pessoas que apoiam o presidente Lula se sustentam em uma base social e popular e, ao contrário do discurso odioso do antipetismo, defendem e praticam a "Esperança".