segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

O sonho socialista e a retomada da civilização

Genocídio - O comportamento incentivado pelo "coiso" vai além da insanidade. Com a justificativa de estarem defendendo uma ideologia, seus seguidores estão fechando os olhos para as irregularidades do mito deles e, ao mesmo tempo, estão negligenciando, deliberadamente, a vida de milhões de pessoas. A ideologia que eles dizem defender é injusta e excludente. 

Desigualdades - O sistema capitalista promove o lucro de uma minoria e a miséria de milhões de seres humanos. O comportamento insano dos seguidores do "coiso" tem a pretensão de amplificar a tragédia. O genocídio, que já acontece por causa da exclusão social, aumenta por causa da insanidade. Os números de contaminados e mortos é muito grande nas periferias das grandes cidades, e a tragédia da pandemia seria muito maior se não existisse o SUS.

Democracia - O sistema representativo brasileiro é dominado pelo poder econômico. Não é estranho que existam bancadas fortes no parlamento brasileiro que defendem os interesses dos criadores de boi de corte, dos fabricantes de armas e dos religiosos. São empresários desses setores que financiam as campanhas eleitorais de parte significativa dos eleitos e, depois, dirigem os mandatos conforme os seus interesses.

Anulação - Mesmo diante de um cenário muito favorável ao poder econômico, a volta da democracia representativa é essencial para o país. Para que isto se concretize, é urgente que as sentenças contra o presidente Lula sejam anuladas. Ao corromper o sistema judiciário, os artífices do golpe conseguiram derrubar os alicerces de um acordo pactuado que durava desde a última redemocratização.

Fascismo - Tenho motivos para acreditar que o "coiso" não foi um acidente para os que patrocinaram o golpe de 2016. A lógica que foi trabalhada para a preparação do golpe foi o antipetismo e, por causa disso, qualquer resultado seria aceito pelos golpistas. Para a avaliação desses energúmenos o que tinha que ser evitado era a manutenção do PT no governo federal. 

Acumulação - O modo fascista de governar tem sido eficiente para suprimir direitos e para alargar as possibilidades de lucro do capital. A cumplicidade com o fascismo é um sinal de que, para eles, a radicalidade da democracia deve ser evitada, especialmente porque pode consagrar a limitação do direito de propriedade e os lucros estratosféricos do mercado financeiro.

Civilização - O empenho para o restabelecimento da democracia representativa não pode envolver o cancelamento do PT. A volta do pacto social firmado no final da ditadura instalada pelo golpe de 1964 não pode descartar a figura pública popular de maior prestígio no Brasil e no mundo. A convivência pactuada entre todos os seres humanos só será possível com a superação de injustiças e de preconceitos.   

     

         

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