
Poder econômico - O PT foi bem sucedido em seu principal objetivo. Trabalhadores e militantes de movimentos sociais populares se transformaram em protagonistas da política brasileira. O melhor exemplo disso é o presidente Lula, sindicalista operário que se elegeu, por duas vezes, presidente da república. Mas isto não aconteceu sem a influência nefasta do poder econômico. A arrecadação financeira entre os militantes do PT não seria suficiente para dar conta das inúmeras despesas de campanha, e o Partido dos Trabalhadores recorreu a doações privadas e empresariais para se viabilizar eleitoralmente.

Caixa 2 - Na visão empresarial, doações eleitorais sempre representaram investimentos no futuro. Para o PT, o financiamento eleitoral significaria um comprometimento programático. A crescente exigência de contrapartidas transformou o Partido dos Trabalhadores em refém da concessão de favores. O desenvolvimento ambientalmente sustentável, com distribuição de renda, sempre pareceu um programa possível de ser assimilado por empresários brasileiros. O uso de doações privadas nas campanhas eleitorais do PT, no entanto, ultrapassou os limites da legalidade, com a utilização do artifício do "caixa 2". O débito de favores também cresceu, o que gerou uma situação politicamente insustentável.
Golpe - O que motivou o golpe de 2016 é que o comprometimento mínimo tornou-se minoritário no empresariado, dominado por interesses do mercado financeiro e do capitalismo internacional. A luta de classe se instalou, mais claramente, na política institucional. O discurso anticorrupção foi dirigido, seletivamente, contra o PT, com consequências desastrosas. Empresários passaram a financiar o golpismo, e hoje sustentam o governo sem voto. O combate à corrupção, que serviu para atacar o PT, não é usado para incriminar figuras públicas alinhadas ao golpismo, e está em andamento um processo de desmoralização generalizada de delações, com base na suposta montagem de depoimentos que incriminam autoridades do governo comandado por um presidente ilegítimo.

Caixa 2 - Na visão empresarial, doações eleitorais sempre representaram investimentos no futuro. Para o PT, o financiamento eleitoral significaria um comprometimento programático. A crescente exigência de contrapartidas transformou o Partido dos Trabalhadores em refém da concessão de favores. O desenvolvimento ambientalmente sustentável, com distribuição de renda, sempre pareceu um programa possível de ser assimilado por empresários brasileiros. O uso de doações privadas nas campanhas eleitorais do PT, no entanto, ultrapassou os limites da legalidade, com a utilização do artifício do "caixa 2". O débito de favores também cresceu, o que gerou uma situação politicamente insustentável.
Golpe - O que motivou o golpe de 2016 é que o comprometimento mínimo tornou-se minoritário no empresariado, dominado por interesses do mercado financeiro e do capitalismo internacional. A luta de classe se instalou, mais claramente, na política institucional. O discurso anticorrupção foi dirigido, seletivamente, contra o PT, com consequências desastrosas. Empresários passaram a financiar o golpismo, e hoje sustentam o governo sem voto. O combate à corrupção, que serviu para atacar o PT, não é usado para incriminar figuras públicas alinhadas ao golpismo, e está em andamento um processo de desmoralização generalizada de delações, com base na suposta montagem de depoimentos que incriminam autoridades do governo comandado por um presidente ilegítimo.