sexta-feira, 8 de junho de 2018

Pesquisas e manipulação

Pesquisas - O Instituto Paraná Pesquisas é conhecido por tentar influenciar o eleitorado e a opinião pública contra o PT. Em 2014, nas eleições presidenciais, pesquisa realizada por eles, às vésperas das eleições, apontava uma vantagem de 8% para o candidato tucano contra a presidenta Dilma Roussef. O resultado do levantamento estatístico falso não se confirmou nas urnas. 

Derrota - O tucano foi derrotado e, depois de contestar o resultado da eleição e, com isso, dar início ao processo que resultou,  em 2016, no golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma Roussef, Aécio Neves mergulhou no ostracismo. O Instituto Paraná Pesquisas, continua reforçando o antipetismo. Em 2018, seus levantamentos estatísticos falsos estão a serviço de Jair Bolsonaro.

Ausência - Em notícias, que citam o instituto paranaense como fonte, é corriqueira a insistência na não citação da candidatura do presidente Lula. Mesmo quando esta citação acontece, o ponto de partida é uma situação inexistente. Em pesquisa recente, o Instituto Paraná Pesquisas pesquisou a intenção de voto em dez estados brasileiros, e concluiu que Bolsonaro venceria a eleição em quatro deles. 

Separatismo - O pressuposto é totalmente falso. As eleições presidenciais, no Brasil, são nacionais, e não são consideradas as totalizações por estado, que só servem a discursos separatistas e à propaganda de candidaturas que, não conseguindo maioria dos votos a nível nacional, alcançam esse resultado apenas em alguns estados do país. 

Estados Unidos - O modelo de eleição estadual é utilizado nos Estados Unidos da América do Norte, e gera a distorção de eleger presidentes sem que ele tenha obtido, nas urnas, a maioria dos votos nacionais. É isso o que torna possível, por exemplo, que Donald Trump seja o presidente norte-americano, mesmo sem ter tido a maioria dos votos no conjunto daquele país.

Tendencioso - Os números também são suspeitos por se referirem a somente dez estados brasileiros. O país é formado por vinte e sete. A divulgação das informações apuradas na pesquisa é outro fator de falta de confiabilidade do levantamento estatístico. O jornal curitibano "Gazeta do Povo", conhecido apoiador de Bolsonaro, é um dos veículos de comunicação que reproduzem os resultados da pesquisa tendenciosa.  

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