quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Impeachment e disputa de projetos

Agrotóxicos - Desde o início do mandato do "coiso" já foram liberados, para uso indiscriminado, quase 300 produtos agrotóxicos. Mais de 30% dos produtos são proibidos em vários países. A ofensiva governamental terá, como consequências, danos genéticos, problemas neurológicos e desregulação hormonal. Os problemas devem atingir trabalhadores rurais e a população em geral. A contraposição a essa iniciativa do governo fascista, por enquanto, é o debate de uma política nacional de agrotóxicos (PNARA), com o objetivo de frear o aumento do uso de veneno na lavoura.

Contraposição - O projeto que institui a PNARA está pronto para ser votado no plenário do parlamento, mas há fortes indícios de que prevaleça a lógica da liberação indiscriminada, a não ser que haja uma mobilização muito forte dos trabalhadores rurais e da população. O parecer do deputado petista Nilto Tato, apesar de apresentar argumentos racionais e sensatos a favor da aprovação, pode ser rejeitado, por contrariar os interesses do fascismo e dos representantes do agronegócio.

Educação - Depois de sucessivos cortes, o setor da educação pública acumula, em 2019, uma redução de mais de R$ 6 bilhões e já é o setor que mais perdeu recursos neste ano. O cenário é grave e, nesta semana, uma instituição federal chegou a ter o fornecimento de energia elétrica cortado por falta de pagamento. A intenção indisfarçável do governo fascista é inviabilizar o funcionamento das instituições públicas de ensino para que, depois, elas sejam privatizadas.

Normalidade - É surpreendentemente criminoso que os grandes veículos de comunicação noticiem as liberações dos agrotóxicos e os cortes na educação como medidas normais de qualquer governo. A preferência midiática vem sendo dada a notícias sobre alguns absurdos do governo fascista, que também são divulgadas como se fossem normais.

Oposição -  A economia com os cortes de gastos públicos tem o objetivo de produzir superávits sucessivos e, com o dinheiro resultante disso, atender o mercado financeiro. Qualquer oposição consequente deve exigir a revogação de todos os cortes de gastos, e propor a imediata recomposição do investimento público. Declarações estapafúrdias e comportamentos absurdos podem até resultar no impedimento do "coiso", mas muitos opositores institucionais do "coiso"que defendem as mesmas medidas econômicas que estão sendo implantadas. Não há qualquer indício de que esse conteúdo programático seja modificado, a menos que os movimentos sociais populares conquistem espaço para implantar um novo projeto para o país. 

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