Confissão - O Facebook excluiu uma rede de páginas e contas ligadas a coordenadores de uma organização política, como parte de uma política de combate a notícias falsas. Um conhecido integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) procurou a imprensa para denunciar o que ele considera "uma violação de direito privado". Ao se pronunciar publicamente, o integrante da organização política conservadora confessou que a mentira faz parte da atuação da entidade, e que ele não aceita ter esse "direito" tolhido.

Indícios - Os dois episódios são indicadores da origem de parte importante das mentiras que circulam nas redes sociais. Não é absurdo supor que o antipetismo se especializou na disseminação de mentiras como instrumento de luta política. Kataguiri e Frota são antipetistas notórios, mas recorrer à mentira, desgraçadamente, não é uma exclusividade deles. O mais grave é a institucionalização da mesma tática, o que torna possível a prisão arbitrária, e sem provas, do presidente Lula, por exemplo.


Prêmio - As redes sociais possibilitam que mentiras sejam denunciadas e retiradas de circulação. O mesmo não se pode dizer quando a mentira parte de alguma autoridade, como um juiz federal, que tomou conhecimento da informação falsa através de depoimento de delação premiada. O autor da mentira inicial, que resultou na prisão arbitrária do presidente Lula, por exemplo, ganhou um prêmio do golpismo por sua colaboração.
Atenção - A punição de Kataguiri e Frota, alardeada pela mídia tradicional, tem o objetivo de desviar a atenção da opinião pública sobre a verdadeira e perniciosa máquina de mentiras do golpismo. Enquanto postagens mentirosas e informações falsas são retiradas de circulação nas redes sociais, atitudes do golpismo, baseadas em informações falsas e mentirosas, seguem sem qualquer punição.