segunda-feira, 30 de abril de 2018

Violência

Inimigos - O senador da república Roberto Requião, representante do estado do Paraná, afirmou que os incentivadores da violência podem estar armando seus próprios algozes. Ele recordou a experiência dos norte americanos, que armaram o Talibã para enfrentar os soviéticos no Afeganistão, e que, anos depois, viram terroristas afegãos explodirem as torres gêmeas de Nova Iorque.

Armados - O debate de ideias, entre defensores do sistema capitalista e lutadores sociais que lutam pela transformação social, sempre será importante para a democracia. O uso da violência armada, no entanto, sempre foge ao controle dos que o iniciaram. De posse de armamentos, grupos radicais podem se voltar contra quem financiou a aquisição do material bélico.

Perigo - Cápsulas encontradas no acampamento de Curitiba e nas imediações do local onde aconteceu a execução da vereadora carioca Marielle Franco são de armas do mesmo tipo. Não há como afirmar que os projéteis têm a mesma origem. É inegável, por outro lado, que a circulação de armas de uso exclusivo das polícias e das forças armadas já acontece sem qualquer tipo de controle. Também é difícil de desmentir informações sobre o comportamento criminoso de integrantes das forças oficiais de segurança.

Resposta - No entendimento do PT, o debate de ideias e a disputa programática devem prevalecer, sempre, na disputa política. O recurso extremo sempre foi entendido, no interior do PT, como necessidade de responder à violência armada contra os trabalhadores e contra o povo. Não deve haver espaço para a prática da violência como princípio. Ela só é praticada por pessoas a quem faltam argumentos para a defesa de ideias e projetos, o que não é o caso do Partido dos Trabalhadores.

Celebrar - Nesta terça feira, movimentos sociais populares, centrais sindicais e sindicatos de trabalhadores celebram a passagem de mais um Primeiro de Maio. Lembraremos que, na origem, a data foi instituída para lembrar a morte de lideranças operárias que lutavam por melhores condições de trabalho. A atualização dessas demandas para o tempo presente vai permitir um encontro entre as lutas históricas de trabalhadores e trabalhadoras pela redução da jornada de trabalho com a luta permanente para manter as conquistas alcançadas e para ampliar os avanços civilizatórios.

Alertas - Os discursos dos representantes dos movimentos sociais populares e dos sindicalistas serão inflamados na defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo, mas, ao mesmo tempo, defenderão a paz. Se a ausência de argumentos dos defensores da exploração capitalista forem insuficientes, e se, por causa disso, eles continuarem a recorrer à violência armada, será legítimo que a resposta aconteça. Estaremos preparados para manter o debate no nível da ideias e projetos, mas estaremos alertas para responder, prontamente, se essa for a única alternativa. 

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