segunda-feira, 26 de março de 2018

Confronto previsível

Cumplicidade midiática - O tratamento da mídia tradicional, em relação ao comportamento de grupos fascistas do sul do país, em nome de uma impossível neutralidade, se aproxima da cumplicidade. Não tenho a ilusão de que os grandes veículos de comunicação, algum dia, venham apoiar as ideias do PT. Alinhados com interesses de seus anunciantes, jornais, revistas e emissoras de rádio e de televisão sempre estarão do lado contrário das ideias de igualdade e de justiça social defendidas pelo Partido dos Trabalhadores. O apoio implícito a atos selvagens, através do reconhecimento de que os praticantes de atos animalescos estariam defendendo suas ideias, é uma cumplicidade explícita com o fascismo. A priorização das atitudes violentas, com raras (ou inexistentes) referências aos atos políticos comandados pelo presidente Lula, criam um clima antipetista que não corresponde à realidade. Sabemos que temos opositores. Reduzir a caravana do presidente Lula a manifestações violentas (e minoritárias), antes de tudo, é um atentado à democracia.

Guerra declarada - As atitudes violentas de grupos minoritários representam, desgraçadamente, uma chamada para um confronto que pode ter graves consequências. Os grandes veículos de comunicação se ocuparam, nos últimos meses, de reforçar a condenação do presidente Lula, e de influenciar a opinião pública em favor da prisão sem provas. A análise do mérito das acusações (com a constatação da ausência de provas) pode reverter a condenação, o que pode causar uma previsível revolta da parte da opinião pública influenciada pela mídia tradicional. Militantes e filiados do PT, e simpatizantes da candidatura do presidente Lula, não têm sangue de barata, e o confronto pode se tornar inevitável. As pedradas atiradas contra a caravana do presidente Lula, por uma minoria insignificante, retratada na mídia como apoiadores de uma candidatura presidencial, são provocações inaceitáveis, e podem não ser aceitas passivamente pelos agredidos.

Ideias e projetos - Sempre preferimos o aprimoramento da democracia, e sempre defendemos o debate sobre ideias e projetos para o país. As provocações de nossos adversários (com o apoio criminoso da mídia tradicional) podem modificar essa visão pacifista. Ainda que continuemos dando prioridade para o debate de ideias e de projetos para o país, teremos que, ao mesmo tempo, preparar a defesa contra ataques insanos e covardes como os que aconteceram no sul do país. Nunca seremos defensores da violência, mas gostamos de uma boa briga, especialmente quando somos provocados.  

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