domingo, 13 de setembro de 2020

Fascismo, antipetismo e mau jornalismo,

Opinião - Quando eu li a matéria fiquei furioso mas, inicialmente, nem ia comentar. Não acho que valha a pena gastar energia com esse tipo de comportamento jornalístico antipetista. É uma espécie de rotina com a qual vou ter que me acostumar a conviver. E olha que a campanha eleitoral está apenas começando. O comportamento tendencioso da mídia tradicional ainda deve piorar bastante. 

Contraposição - O problema é que, certamente, eu não fui o único leitor do texto, e o raciocínio do articulista pode influenciar a opinião de muitas pessoas e, principalmente por causa disso, resolvi dar a minha opinião. Outro aspecto que me animou a opinar foi a certeza de que esse tipo de comportamento midiático deve aumentar bastante daqui até o dia da eleição e, se não tivermos um posicionamento sobre isso, corremos o risco de ler (e ouvir) coisas parecidas ou muito piores sobre o PT. 

Encomenda - O jornalista Ricardo Galhardo, do jornal O Estado de São Paulo e do portal Terra faz uma análise que, antes de qualquer coisa, é reveladora de como não se deve fazer jornalismo Por preguiça, ou por má intenção, ele resolveu atender uma provável encomenda de seus chefes, e escreveu um artigo onde ele reforça o título da reportagem e, ao mesmo tempo, reproduz informações recentes de conhecimento geral sobre um suposto (e inexistente) isolamento da candidatura de Jilmar Tatto à prefeitura de São Paulo. 

Exclusão I - Em nenhum momento o texto se refere à multidão de excluídos que existem na cidade mais rica do país, limitando-se a reproduzir informações de conhecimento geral e restringindo o texto a falar de aspectos internos da burocracia partidária. Não dá pra exigir do autor do texto que seja simpatizante do PT ou de Jilmar Tatto, como é o meu caso. Também é impossível pretender que Ricardo Galhardo seja simpatizante dos movimentos sociais populares. Mas é imperdoável, em termos jornalísticos, que ele ignore totalmente o outro lado.

Exclusão II - Me importaria menos se o texto tivesse se referido, por exemplo, à situação revoltante dos moradores em situação de rua da cidade de São Paulo, mesmo que essa referência favorecesse outro candidato ou outro partido político. Mas o artigo, como eu já disse, se limitou a falar sobre a discussão interna do PT, para concluir pelo suposto isolamento do PT e de Jilmar Tatto, buscando reforçar a exclusão que já existe na cidade e disseminando, ainda mais, o ódio pela política que existe em parte da população.

Esperança I - A principal diferença entre o candidato do PT e as outras candidaturas é a certeza de que os poderes públicos podem atuar decisivamente para amenizar a situação trágica de desigualdade social existente na maior cidade do país. Jilmar Tatto já disse, várias vezes, que "a mesmice" não vai resolver os graves problemas da maioria da população. Ele insiste que será necessário ter "ousadia" para enfrentar essa situação. Essa diferença gigante nem sequer é citada, e a desigualdade social, assim, é considerada como um fato natural.

Esperança II - Acredito pessoalmente que vamos vencer as eleições de 15 de novembro de 2020. Será essencial para a vitória que os movimentos sociais populares estejam mobilizados em defesa de suas demandas e reivindicações e, ao mesmo tempo, será necessário, também, que esses movimentos sociais populares estejam alinhados com as políticas públicas e projetos defendidos por Jilmar Tatto e pelo PT. 

O futebol e a defesa da vida

Espetáculos - Sempre gostei de ir a estádios de futebol. As torcidas sempre me fascinaram. Mais do que as disputas das partidas, as cenas d...