Desinformação - A ignorância sobre o significado de socialismo e de comunismo é utilizada, calculadamente, para intervir na situação pós pandemia, quando somente um estado autoritário pró-capitalista será capaz de impedir avanços civilizatórios que podem relativizar o avanço do neo-liberalismo. Há um entendimento consensual de que o mundo nunca mais será o mesmo, e algumas atitudes do conservadorismo pretendem impor limites nas mudanças que, certamente, vão acontecer depois da pandemia.
Ofensiva - O desmatamento das florestas e a escalada do aquecimento global sempre foram negligenciados pelo capitalismo. As limitações escritas em acordos internacionais sempre foram desrespeitadas e, em alguns casos, foram contrariadas deliberadamente. A tragédia do coronavírus coloca em cheque essas atitudes, e a situação só não vai significar a queda do sistema porque não existe, neste momento, uma força anticapitalista organizada para forçar a implantação de um outro modelo de funcionamento da economia.
Democracia - As reações ultraconservadoras miram o futuro, mas tentam influenciar o presente. As atitudes e posicionamentos do "
coiso", quando defende o fim do isolamento, têm o objetivo de consolidar a pauta conservadora de seu governo e, ao mesmo tempo, procura consolidar uma pauta que atende os interesses imediatos do capitalismo. Não se trata apenas de se opor às loucuras do "
coiso", que teima em afrontar a ciência, mas de resistir às tentativas de legitimar a invasão de terras pertencentes aos povos tradicionais.
Eleições - O calendário eleitoral brasileiro prevê que os mandatos dos prefeitos e vereadores sejam renovados em outubro próximo. Não sabemos, ainda, se o calendário será mantido, mas, de todo modo, como partido organizado nacionalmente, o PT tem que estar preparados para essa batalha. Os posicionamentos do "coiso", as atitudes midiáticas de autoridades locais e a inivisibilidade do Partido dosTrabalhadores tornam ainda mais urgente que estejamos preparados.