Provas inexistentes - O resultado do julgamento, ocorrido nesta quinta feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), é mais uma demonstração da participação ativa do poder judiciário na estratégia golpista. Ao restringirem a decisão à admissibilidade do pedido de habeas corpus do presidente Lula, e se recusarem a deliberar sobre o mérito do pedido, os ministros do STF reconheceram o óbvio direito de defesa de qualquer pessoa, sem, contudo, tomar qualquer decisão específica. Em relação ao presidente Lula, é evidente a falta de provas em relação à propriedade de um apartamento no Guarujá, mas as instâncias do poder judiciário, até o momento, têm mantido a condenação, com base em formalidades processuais, sem discutir o mérito da acusação, inicialmente aceita por um juiz federal de Curitiba. No dia 4 de abril, quando o STF se reúne para examinar o pedido de Habeas Corpus do presidente Lula, as decisões anteriores podem ser mantidas, a partir do exame de formalidades processuais, e sem o conhecimento em relação a provas inexistentes.

Visibilidade - A mídia tradicional não vai dar destaque a manifestações públicas a favor do presidente Lula. Vai sempre qualificar manifestações fascistas como um direito de expressão do pensamento e se referir a agressões covardes contra nossos militantes como confrontos normais e corriqueiros. É provável que os grandes veículos de comunicação deem mais importância a manifestações contrárias ao PT, como fez recentemente com episódios ocorridos no Rio Grande do Sul, quando a caravana "Lula pelo Sul" foi contestada por pequenas manifestações, promovidas e financiadas por ruralistas. É necessário (e urgente) ampliar a visibilidade das manifestações favoráveis ao PT. Para enfrentar o antipetismo, além do empenho dos sites de notícias da mídia alternativa, temos que ocupar mais espaços nas redes sociais, de modo a ampliar a expectativa de votos que já temos em favor da candidatura do presidente Lula em 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário