O momento e o futuro - A decretação da prisão do presidente Lula é mais uma etapa de um período histórico que terá, para o futuro, muitas consequências e desdobramentos. O rigor da resistência militante será determinante para recompor, em termos civilizados, o debate sobre o futuro. O conteúdo libertário das manifestações em defesa da democracia e do presidente Lula serão importantíssimos para limitar as ações suicidas de hordas selvagens, influenciadas pela mídia tradicional e pelo golpismo. A calma não é uma atitude simples em momentos como esse. Não é um pedido simples de se fazer à militância petista nem fácil de ser atendido por ela, especialmente porque, em muitos casos, reações violentas serão provocadas por ações insanas de bárbaros antipetistas, como a que aconteceu, na noite de ontem, em frente à sede do Instituto Lula; e os episódios registrados nas vizinhanças do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Incitação ao ódio - O juiz de Curitiba decretou a prisão do presidente Lula, com o objetivo de legitimar as ações das hordas antidemocráticas. A ordem judicial foi comemorada por figuras públicas antipetistas, numa outra forma de incentivo a atos violentos. Os efeitos da incitação ao ódio só serão conhecidos posteriormente. O golpismo conta com ações violentas intempestivas para legitimar seu discurso. Adversários e inimigos do PT vão incentivar seus seguidores e simpatizantes a serem violentos contra militantes do nosso partido. A militância petista não tem sangue de barata e, certamente, não vai aceitar as agressões passivamente, oferecendo a outra face. O cenário pretendido pelo golpismo é semelhante ao banho de sangue, descrito recentemente pelo comandante do exército brasileiro. Nos casos posteriores à ordem de prisão do presidente Lula, a mídia tradicional já escolheu os petistas como culpados.
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