quinta-feira, 10 de maio de 2018

Companheiros

Conversa - O que dominou o papo com um companheiro a quem eu não via há algum tempo foi a óbvia revolta contra a prisão injusta e arbitrária do presidente Lula e a reflexão sobre como agirmos nessa conjuntura. Ele identificou a exposição de antipetistas, antes envergonhados e de defensores do presidente Lula, que nem sempre podiam se expor, mas que são firmes quando se referem à injustiça da prisão arbitrária e sem provas.

Visão - Verificou, alegre, que a situação é favorável ao presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto para presidente da república, o que torna muito provável que ele seja eleito para um novo mandato. Na avaliação do meu amigo, a influência de Lula ultrapassa as fronteiras do Brasil, podendo chegar a decidir sobre os rumos da política internacional. 

Boulos - Na conversa também falamos sobre a entrevista do candidato do PSOL no programa Roda Viva, da TV Cultura. Ele destacou o momento que Boulos negou ser "herdeiro" do presidente Lula, ao afirmar que "podemos ser herdeiros dos que morrem, e Lula está vivo e é candidato a presidente".

Oportunismo - Ele se referiu, sem entender direito, a mandatários eletivos que tem um número de votos muito grande na região do Grajaú, sem ter qualquer ligação mais orgânica com os bairros daqui. Confesso que também não entendo (ou não aceito) o fato de que figuras públicas tenham adquirido legitimidade política a partir de votações expressivas em bairros da periferia.

Seletividade - Outro aspecto em que pensamos da mesma forma se refere a denúncias e condenações de casos de corrupção. Eu chamo isso de seletividade antipetista. Ele não dá um nome exato para o fato, mas se revolta quando constata que a impunidade é uma regra de ouro quando os acusados são tucanos. O desvio de dinheiro da merenda escolar, por exemplo, ainda não teve nenhuma punição.

Lutadores - O encontro ajudou a lembrar do compromisso de reunir militantes de uma época passada, para romper com o costume que tem feito com que a gente se encontre somente em velórios e sepultamentos. Companheiros e companheiras precisam achar um jeito de se encontrar, fora da rotina triste dos cemitérios e crematórios.       

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