Arbitrariedade - A prisão arbitrária do presidente Lula é uma tentativa de destruição da democracia representativa. Sem a participação do líder de todas as pesquisas pré-eleitorais, o pleito perderá legitimidade, e o eleito terá compromisso exclusivo com os interesses do golpismo, como acontece, atualmente, com o governo sem voto.
Protesto - Os resultados de eleições fora de tempo, ocorridas recentemente, indicam um aumento importante na quantidade de votos nulos e brancos e de abstenções. A soma de votos perdidos chegou a 55% em Teresópolis (RJ) e a 53% em Ipatinga, onde ocorreram eleições para prefeito; e foram de 49% na eleição para governador do estado do Tocantins.
Legitimidade - Os resultados, embora deem a impressão de protesto, significam que os eleitos, uma vez em seus cargos, não terão legitimidade para a implantação de projetos e programas de interesse público e coletivo, mas estarão comprometidos com as parcelas do eleitorado que os elegeram e com oligarquias que exercem o poder real nessas localidades.

Bom senso - O sistema representativo atende mais aos interesses das classes populares e dos trabalhadores, uma vez que, no debate democrático é maior a possibilidade de prevalecer o bom senso, e isso tende a favorecer o bem geral da população. A ausência de democracia beneficia, sempre, o poder econômico que, com isso, pode fazer o que quiser com o espaço institucional.

Mobilização - Sem a formidável mobilização dos trabalhadores, uma reforma no sistema de aposentadorias e pensões do funcionalismo municipal seria aprovada facilmente pela Câmara Municipal, pois os autores do projeto têm maioria folgada no poder legislativo. A realização de greves e manifestações forçou o adiamento da votação.
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