
Resistência - A igreja católica nunca se ausentou do espaço político. Sua presença forte serviu, em vários momentos, como anteparo para a militância contra o autoritarismo. Não é desconhecida, por exemplo, a atuação de padres e bispos no apoio a integrantes da resistência à ditadura implantada em nosso país pelo golpe de 1964.
Corporativismo - Sob coordenação da Liga Eleitoral Católica, nos anos 30 do século passado, as sacristias prepararam (e divulgaram) listas de candidatos e candidatas comprometidos com a doutrina social da igreja, que consistia, basicamente, na obrigatoriedade do ensino religioso, no reconhecimento da igreja católica como religião oficial e na validação civil dos casamentos religiosos.

Omissão - A neutralidade é difícil de ser praticada. Os cristãos católicos que se declaram neutros, em boa parte das vezes, são simpatizantes da LEC e de parlamentares aliados da bancada da bala. O silêncio tem um som ensurdecedor, e a omissão resulta na aceitação implícita de situações de exclusão e de miséria.
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