segunda-feira, 10 de junho de 2019

Greve geral e luta democrática

Farsa - As gravações divulgadas neste final de semana são reveladoras sobre a farsa montada para incriminar o presidente Lula. Seria lógico, depois da divulgação, que o juiz de Curitiba fosse impedido imediatamente e que o presidente Lula fosse libertado, mas, desgraçadamente, o processo deve andar mais devagar do que seria o ideal. O agora ministro será questionado e todas as suas sentenças devem ser anuladas, inclusive a que condenou injustamente o presidente Lula. O devido processo legal, entretanto, deve durar certo tempo para ser concluído.

Fraude - Se, ao final do processo, acontecer a esperada (e óbvia) anulação da sentença que resultou na prisão arbitrária do presidente Lula, ficará confirmada a participação do juiz de Curitiba na fraude que foi determinante para o resultado eleitoral de 2018. O objetivo do atual ministro do "coiso" era evitar a candidatura do presidente Lula, facilitando o caminho do seu atual chefe no rumo do Palácio do Planalto. A anulação da sentença obriga, também, a anulação da eleição presidencial de 2018.

Paralisação - A greve geral do dia 14 de junho deve ter, obrigatoriamente, o conteúdo da luta pela democracia como uma de suas bandeiras principais. A libertação do presidente Lula e a anulação das eleições de 2018 podem, também, resultar na revogação de todas as iniciativas do "coiso". O resultado poderia dar uma característica de classe à luta democrática, forçando que os debates sobre o futuro do país aconteçam nas ruas e praças, secundarizando os espaços do judiciário e do parlamento, onde os processos costumam ser muito demorados. 





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