
Capitalismo - A mídia tradicional, em seu noticiário, busca retratar os inimigos do capitalismo como inimigos de todos e, de forma muito semelhante aos que acusavam os comunistas de serem "comedores de criancinhas", apresenta os lutadores populares como baderneiros togloditas, o que justifica o discurso fascista do "coiso" e de seus seguidores.
Baderneiros - A imagem mais frequente das manifestações populares é a ação de "black-bloks". Os trabalhadores rurais são sempre mostrados como pessoas violentas. São raríssimas as imagens dos jagunços que servem aos fazendeiros e dos esquemas de segurança dos bancos, alvos preferenciais de ataques de raiva no final das manifestações urbanas.

Problemas - A influência midiática não se limita aos costumes e aos preconceitos. Ela sempre se ocupou da política. O noticiário sobre corrupção política transformou o problema em prioridade para as pessoas, quando sabemos que os altos lucros dos bancos das empresas financeiras, o latifúndio improdutivo e a concentração de renda e riqueza são problemas muito maiores.
Política - Ainda em relação à política, os grande veículos de comunicação são responsáveis por construir um senso comum que desmoraliza a política em geral; ataca, seletivamente, as figuras públicas da esquerda; e relativiza o comportamente condenável dos aliados do capital. Michel Temer sempre será tratado como tendo sido presidente da república enquanto que o presidente Lula é apresentado, sempre, como presidiário ou condenado.
Eleições - O Partido dos Trabalhadores já definiu o processo interno de prévias para escolher sua candidatura na eleição municipal paulistana de 2020. Antes de definir o calendário de debates e prévias, o PT já havia decidido, por ampla maioria, que "o PT terá candidato próprio para a prefeitura de São Paulo". Os grandes veículos de comunicação, no entanto, insistem em especular nomes e possibilidades para o pleito. E o pior é que tem gente que embarca na onda midiática, trazendo, para dentro do PT, um debate que é pautado pelos grandes veículos de comunicação.
Comunicação - O Partido dos Trabalhadores tem instâncias com funcionamento regular. É inaceitável que existam pessoas que prefiram dar crédito à Rede Globo e à Folha de São Paulo ao invés de ouvirem os diretórios do partido. É importante que fique claro que os grandes veículos de comunicação disseminam valores que são contrários ao pensamento das mulheres e dos homens que constroem o PT. É difícil de entender as razões dos que preferem reproduzir matérias veiculadas na mídia tradicional ao invés de replicarem posicionamentos de nossos dirigentes, nos vários níveis.
Alternativas I - É importante fortalecer as secretarias de comunicações dos diretórios do PT, em todos os níveis, tendo em mente, sempre, que estamos numa guerra, e que para vencê-la, temos que destacar os posicionamentos oficiais do Partido dos Trabalhadores. Outro aspecto importante é a valorização da mídia alternativa. Não há nada de errado em termos notas oficiais para "toda a imprensa", mas nós temos que dar tratamento especial a sites e blogs alternativos, rádios comunitárias e publicações de sindicatos de trabalhadores.
Alternativas II - É assim que poderemos enfrentar, durante todo o tempo, o comportamento midiático que pretende disseminar valores preconceituosos e quer normalizar as atitudes fascistas do "coiso". É fortalecendo nosso poder de comunicação que vamos enfrentar os meios de comunicação que pretendem influenciar as eleições municipais de São Paulo em favor de candidaturas identificadas com o fascismo.
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