Recado - Michel Temer não é uma alternativa eleitoral do golpismo. As prisões espetacularizadas de seus amigos, ocorridas na semana passada, representaram um recado claro para que ele desista de suas pretensões de reeleição. As detenções também pretenderam demonstrar uma improvável (e inexistente) igualdade de tratamento entre figuras públicas de partidos políticos diferentes, com a intenção de combater (aparentemente) a seletividade antipetista que domina o noticiário. A soltura dos amigos do presidente ilegítimo (um deles nem chegou a prestar depoimento) é um sinal de que ele vai ser mantido sob constante suspeita, e que será processado depois de cumprir seu mandato que (sem reeleição) termina no final de 2018.

Mentiras - Pronunciamentos de figuras públicas e de anônimos imbecis reforçaram, recentemente, a cultura de ódio em relação a mudanças mais profundas na forma de organização da sociedade. Frases como "colheu o que plantou", aplicadas à execução de Marielle Franco e a atos violentos contra a caravana do presidente Lula, acabam por legitimar ações de criminosos e agressores, fomentando um senso comum fascista, contrário à convivência entre os seres humanos, e que bate de frente com alguns dos avanços mais importantes da civilização. As mentiras contra Marielle Franco e os discursos a favor de punições exemplares contra integrantes do PT e da esquerda, têm a mesma origem, ou seja, são proferidos por defensores do totalitarismo fascista, que devem ser enfrentados e derrotados.
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