
Ódio - Episódios revoltantes, como o assassinato de jovens pobres e negros, moradores das periferias, passaram a ser enaltecidos, e isso pode legitimar ações criminosas de agentes da segurança pública. Pessoas aderiram ao discurso de ódio, em nome de uma abstrata segurança das "pessoas de bem", e isso pode resultar, também, no aumento da quantidade de linchamentos e na legitimação do ato de "fazer justiça com as próprias mãos".
Mentiras - O sucesso do candidato do fascismo foi construído com base na veiculação de notícias falsas. Acusações (nunca provadas) contra o PT atraíram o voto de antipetistas, e pronunciamentos contra gays, negros e estrangeiros motivaram a mobilização de preconceituosos e racistas.

Violência - Mortes de jovens, negros e pobres, que já acontecem nas periferias, podem aumentar em números alarmantes, agora com autorização oficial. Agressões homofóbicas, que já ocorrem, podem se ampliar, como decorrência dos discursos de ódio do "coiso". Como petista e militante, não tenho como me esconder atrás de uma inviável clandestinidade, mas posso ser atacado em qualquer lugar, porque o antipetismo é uma das motivações dos seguidores do candidato fascista.

Insuficiências - A simpatia popular pelas ideias esquisitas do "capetão" podem se originar de nossas próprias insuficiências. Isto significa que toda resistência sempre vai ter que considerar a necessidade da massificação de valores positivos. A luta é permanente e contínua, e um dos aspectos dela é o conteúdo das ideias que sempre foram defendidas e praticadas pelo PT e pela esquerda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário