sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Democracia e resistência

Resistir- Logo depois da vitória eleitoral do "coiso", uma de minhas filhas (a Marcela de Paula) postou uma entrevista da comediante norte-americana Amber Ruffin, em que ela se se refere à eleição de Donald Trump. Ela deu a entrevista no dia seguinte ao da vitória eleitoral do equivalente norte-americano do "coiso" e, entre outras coisas, a artista afirmou que "pensarem que você merece menos direitos por causa de quem você é, é deprimente... eles podem gastar tempo tentando aprovar leis que te tirem direitos e silenciem sua voz, mas tudo o que você precisa fazer é viver a sua vida na cara deles, provando que nós, simplesmente, não vamos ser parados".

Democracia - Apesar da virulência do discurso do "coiso" e dos seus seguidores, será impossível eliminar os negros, os índios, os homossexuais, as mulheres, os trabalhadores rurais sem terra e os trabalhadores urbanos sem casa. Será muito difícil decretar o fim do PT, depositário das demandas, das reivindicações e das esperanças da maioria da população brasileira. Como disse a comediante norte-americana, em relação a Donald Trump e seus seguidores, nós diremos, sempre, ao "coiso" e aos seus admiradores: "não vamos ser parados".

Resistência - No dia de hoje, em 1988, há exatos 30 anos, três operários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foram assassinados, cruelmente, durante invasão do exército à unidade fabril de Volta Redonda. Reverenciar a memória dos trabalhadores mortos é uma necessidade para registrar o fato violento e para firmar a disposição de resistência contra o autoritarismo, especialmente num momento em que forças políticas reacionárias tentam implantar, novamente, um regime ditatorial em nosso país. 

Monumento - Em homenagem a Willian Fernandes Leite, a Valmir Freitas Monteiro e a Carlos Augusto Barroso, o arquiteto Oscar Niemeyer projetou um memorial que foi inaugurado no dia Primeiro de Maio de 1989 e dinamitado na madrugada seguinte. Os operários queriam reconstruir o monumento, mas o arquiteto comunista preferiu mantê-lo como ele ficou depois da explosão, como forma de reafirmar, para sempre, a defesa da democracia. Ditadura nunca mais!!! 

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