segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O capitalismo insano, as tragédias e a resistência

Tragédias - Sem prejuízo da necessidade de intensificação da fiscalização oficial, as tragédias recentes podem ser atribuídas ao crescimento de um valor ideológico que, desgraçadamente, é uma marca da propaganda do governo federal atual. Os crimes ambientais de Mariana e de Brumadinho, as enchentes na cidade do Rio de Janeiro e o incêndio no alojamento dos jogadores de futebol do Flamengo têm, como origem comum, a busca pela acumulação de dinheiro, que secundariza vidas humanas e despreza o meio ambiente.

Fiscalização - Os cuidados permanentes com vidas humanas devem ser de responsabilidade dos poderes públicos. A prevenção é capaz de evitar tragédias. A ganância, no entanto, é a mãe da incompetência governamental e da falta de cuidado de investidores e de empresas privadas. Episódios tristes e lamentáveis poderiam ter sido evitados se a fiscalização fosse mais rigorosa, mas os riscos seriam muito menores se não fossem tão disseminados os valores do lucro fácil, que são assimilados, com facilidade, por empresários beneficiados com as privatizações, por empreiteiros de obras urbanas e por empresários de jogadores de futebol.

Repressão - Ameaças são utilizadas, sempre, por governos autoritários. O "coiso" é especialista nesse tipo de bravata. Desde a campanha eleitoral ele repete (pessoalmente ou através de subordinados) que vai fuzilar os adversários políticos e todas as pessoas que ousarem discordar das suas proposições estapafúrdias. O drama, desgraçadamente, não se limita ao atual governo. Os que lutam contra as injustiças sempre foram perseguidos. A vítima mais recente é a igreja católica. Será difícil calar os que assumem o papel profético de ser a voz dos que não têm voz   

Conteúdo - O discurso do "coiso" é muito parecido com o de outros defensores das insanidades do capitalismo. Na campanha eleitoral, ele conseguiu a adesão de um percentual da população que foi suficiente para transformá-lo em presidente da república. O sucesso da candidatura fascista animou alguns imbecis a defender ideias estapafúrdias e a disseminar o ódio. Mas a onda conservadora não se tornará maior do que as ideias socialistas e libertárias, que são defendidas por muitas mulheres e por muitos homens. Resistiremos. 

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