
Dificuldades - O tempo que passamos juntos, desde o final dos anos 70 do século passado, serviu para moldar um conjunto de valores e costumes que nos acompanha por toda a vida, onde quer que se esteja. Foi a convivência com a oposição sindical metalúrgica de São Paulo que nos fez generosos e solidários. O momento conjuntural é difícil, mas a situação que vivemos, na época da greve de 1979, também não era fácil. Apesar de todas as dificuldades, estamos vivos para contar a história que passou e para enfrentar os desafios do futuro.
Vitórias - Dos relatos apresentados, pode-se concluir que, apesar da violenta repressão, fomos vitoriosos. Não existe nenhum outro caso no sindicalismo, em que os principais líderes da paralisação tenham sido presos e que, mesmo assim, ela tenha acontecido.

Memória - Decorridos 40 anos, algumas ausências importantes devem ser lembradas, sempre. Fazer memória dos que morreram deve ser um compromisso com os amigos e familiares dos que se foram, mas, principalmente, precisa se tornar um hábito de ressuscitar, em cada momento, o conteúdo mais importante de nossas vidas, que é a luta por um mundo melhor e mais justo.
Zona sul - No próximo dia 28 de setembro é a vez dos militantes da zona sul da cidade de São Paulo se reunirem para celebrar os 40 anos da greve de 1979. O encontro será especialmente importante porque vai reunir lutadores da mesma região onde morou e trabalhou o operário Santo Dias da Silva, assassinado durante a paralisação. A reunião vai acontecer na sub-sede de Santo Amaro do Sindicato dos Químicos (Rua Ada Negri, 127) a partir das 9 horas, um local que funcionou, durante certo tempo, como sede da CUT Zonal Sul, uma das heranças organizativas da mobilização do final dos anos 70 do século passado.
A luta continua, compas!
ResponderExcluirA memória e a história também é uma luta! Viva a história dos trabalhadores, anônimos e lutadores da cidade de São Paulo!!!
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