quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Boatos e mentiras

Boatos - Um dos artifícios do antipetismo é a utilização de boatos para enfrentar uma iminente derrota. O presidente Lula já foi dono de uma "mansão" no bairro do Morumbi e, se fosse eleito em 1989, mandaria confiscar bens pessoais. Mais recentemente, diante de uma iminente (e inevitável) vitória eleitoral do PT, o presidente Lula foi acusado de que iria implantar o terceiro mandato, em benefício próprio.

Mentiras - O boato sobre a "mansão" pretendeu confundir o presidente Lula com os ricos moradores do bairro onde se localizaria a hipotética residência; o do "confisco de bens" teve a intenção de assustar a classe média que, na ocasião, correu para votar em Fernando Collor e afastar o fantasma do "perigo comunista"; e o do "terceiro mandato" buscou convencer a opinião pública de que, no governo, os mandatários do PT agem para se beneficiar pessoalmente.

Indulto - O boato mais recente se refere à possibilidade de que o futuro presidente Fernando Haddad liberte o presidente Lula através de "indulto presidencial". A informação não tem nenhum fundamento. Libertá-lo através desse instrumento seria reconhecer uma culpa que não existe. O ideal é que o poder judiciário reconheça que errou ao condenar o presidente Lula sem qualquer prova, e que decida pela sua libertação. 

Objetivo - O boato recente tem a intenção de disseminar a ideia estapafúrdia de que o futuro presidente Fernando Haddad teria, como única tarefa, decretar a liberdade do presidente Lula. A prisão arbitrária e sem provas é uma violência, mas não será a revogação de uma decisão que vai corrigir os inúmeros problemas do poder judiciário, que precisa de uma completa reforma.

Andamento - O processo em relação ao presidente Lula está em andamento, e vários recursos ainda serão examinados. Para o bem da verdade e para a aplicação efetiva da justiça, é imprescindível que aconteça o reconhecimento de que a condenação aconteceu sem qualquer prova.

O Povo Feliz de Novo - Diferentemente de qualquer boato, o futuro presidente Fernando Haddad vai assumir o cargo, em primeiro de janeiro de 2009, para retomar os programas sociais suprimidos pelo golpe. A mentira só serve aos boateiros golpistas de sempre. A boataria tem, também, o objetivo de alimentar os argumentos dos antipetistas.

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